Assim como a exposição à luz é indispensável para a saúde das plantas, a quantidade de água que elas recebem, constitui também um fator básico para que elas se desenvolvam bem. É preciso tomar cuidado para não lhes fornecer água demais. Muitas pessoas cometem esse erro por não saberem que as raízes também precisam de ar. Se a terra fica encharcada, o ar falta; em conseqüência as raízes podem apodrecer e a planta morrer. Pode-se descobrir quando houve excesso de irrigação pelo amarelamento das folhas da base ou mesmo por sua queda. Ao contrário, plantas não suficientemente regadas ficam marrons e murcham. Nessas circunstâncias ainda há salvação, o que se consegue com uma boa rega. Mas, então, com que freqüência molhar as plantas? Em primeiro lugar, deve-se considerar seu ambiente de origem. Por exemplo: cactos provenientes de regiões áridas precisarão de menos água que samambaias, plantas originárias de locais úmidos e sombreados. Esse é, portanto, um bom ponto de referência para se descobrir as necessidades individuais de cada espécie. De qualquer modo, porém, é necessário considerar que as exigências de água de uma planta variam com as condições externas. Nos dias ensolarados, por exemplo, ela precisa de mais água que nos dias nublados. As plantas precisam de água para sobreviver e ficarem vigorosas. Elas usam a água para todos os seus processos, inclusive absorver nutrientes da terra e fazer a fotossíntese. Uma rega correta possibilita a planta de mostrar o seu máximo potencial em beleza e produção.
Que horas devo regar? Os melhores horários são de manhã e no fim da tarde (depois das 15h). Ao contrário do que muitos acreditam, regar ao meio-dia não cozinha as folhas. O que ocorre é que boa parte da água que jogamos se evapora ao meio-dia, pois é um horário muito quente. À noite a planta absorve pouca água, e suas folhas demoram muito a secar. Para evitar o aparecimento de fungos, é melhor evitarmos regas à noite.
De quanto em quanto tempo regar? Não siga as regras à risca. Não recomendamos a utilização de regas regradas, do tipo “dois copos de água, a cada 3 dias”, pois isso não funciona bem. Temos dias mais quentes e outros mais frios, mais secos ou mais úmidos, mais ensolarados ou menos... Cada dia a perda de água é completamente diferente do outro. Assim, regas regradas demais levam ao excesso ou falta de água em alguns dias.
Água demais prejudica sua planta também. Por isso, mexa na terra com um palito ou com seu dedo. Veja se está seca ou úmida por baixo da superfície antes de regá-las. Algumas plantas precisam de regas mais freqüentes e outras menos. Verifique suas plantas a cada 2 dias. Se já estiver molhado, deixe para outra hora.
Quanta água colocar? Isso dependerá de outros fatores, mas como uma regra geral, evite encharcar a terra (existem exceções). Água demais “afoga” as raízes, que também precisam de ar, além de aumentar o aparecimento de fungos e doenças. Regue devagar, parando quando a água começar a demorar um pouco a entrar na terra, ou quando a água escorrer ao fundo de um vaso.
Molhar as folhas tem problema? Depende da planta. Plantas de folhas sensíveis, como as violetas, não devem ter suas folhas molhadas.
Molhar as folhas não é necessário, mas às vezes inevitável. Quando puder, aplique a água na base da planta ou em pratinhos, pois manter as folhas secas reduz a possibilidade de algumas doenças.
Fonte: cultivando.com.br
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